Faz quase um mês que não dava sinal de vida, eu sei!
Peço desculpa pela minha (prolongada) ausência, se é que alguém deu por ela, ou se teve algum interesse em vir cá ver se havia algo de novo "postado"... Sim, eu reparei ali pelo contador de visitas que as mesmas continuaram a aumentar; resta saber se por interesse próprio, se a título de curiosidade, ou se por mero engano, lol (sim, porque já calhou de um(a) visitante vir cá parar porque pesquisou no motor de busca Google "carta de condução falsa" .... txxx txxx, seus malaannndros!! Facto ilícito susceptível de pena de prisão... ai ai!!) Whatever...
Pois é, os tempos não andam de feição, a vontade e a imaginação também tem sido pouca, e prontoS (à bom português com 's' no fim :P)...
Agora vem o Natal, o Fim do Ano e txaraammmm... época de exames (que é como quem diz, tempo de hibernação, muito pouca, mas mesmo pouca, vida social! São livros, apontamentos e códigos por tudo quanto é lado, falar para as paredes e afins...)... por isso, aviso desde já que a "ausência" ainda há-de permanecer durante algum tempo .... (1, 2, 3 OOOHHHHHHH!!!!) :X
Mas para compensar, ou talvez não, deixo-vos aqui um poema...
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade, in 'O Corpo'
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